Sabrina Leães Gomez Lorenzoni, esposa do ijuiense Diego
Lorenzoni, foi médica veterinária voluntária por cinco meses em safári cuidando
de animais selvagens em Bloemfontein, na África do Sul.
Cinco meses
rodeada por guepardos, leões, leopardos, lobos, elefantes e outros animais.
Essa foi a
experiência vivida pela médica veterinária Sabrina Leães Gomez Lorenzoni,
quando se tornou voluntária para cuidar de animais selvagens no ano de 2013, em
Bloemfontein, na África do Sul.
Ela é esposa
do capitão do exército brasileiro Diego Lorenzoni, que é filho do casal
ijuiense Nelson e Marli Lorenzoni, que residem no bairro Tiarajú.
Em
entrevista ao Portal Ijui.com, ela contou que foi até a África do Sul acompanhando
seu marido Diego Lorenzoni que foi realizar um curso de aprimoramento militar
naquele país.
Perto de
onde ficaram, havia uma espécie de safári, chamado Cheetah Experience, que
trabalha cuidando de felinos ameaçados de extinção.
“Eles
trabalham com a parte de reprodução desses animais”, conta Sabrina.
“Após
fazerem toda a parte de reprodução, eles conseguem colocar novamente nas
savanas”, afirmou.
Ela se
voluntariou e passou a viver a rotina do local. Além de cuidar da parte da
medicina veterinária, como a ajuda na fisioterapia de animais, Sabrina também
atuou como tratadora, função que incluía dar alimento aos animais e fazer a
higiene do local.
“Nossa
rotina começava muito cedo, e era o dia inteiro de trabalho cuidando e tratando
dos animais”, conta.
Sabrina
explica que foi orientada de como agir com os animais selvagens.
Entre os
cuidados estavam nunca dar as costas para ele. “A gente já tem que chegar
conversando, chamando pelo nome”, disse.
Além de
nunca assustá-lo, não usar roupas com cores chamativas e não usar óculos.
“Porque eles têm que ter contato visual com a gente”, disse.
Ainda em
entrevista, Sabrina explicou que os animais não ficam em jaulas, mas em grandes
campos. Eles também estão acostumados ao contato humano que os alimenta e faz a
higiene do local.
“E também
são acostumados porque lá é um local onde muitos turistas vão fazer visitas, é
como um safári”, explica. “Então os turistas entram, os animais ficam soltos,
mas separados às vezes por cerca elétrica”.
Ela explica
que essa separação é realizada porque alguns animais podem ser mais agressivos
ou se assustar com as crianças que visitam o lugar.
Mas todo o
cuidado não evitou que Sabrina tivesse um susto durante o seu voluntariado.
Um guepardo
a feriu no ventre enquanto ela brincava com ele. A veterinária conta que foi só
dar as costas ao animal que ele veio por trás e lhe deu um 'abraço':
“A hora que
eu dei as costas para ele, pra ir embora, ele quis continuar brincando, veio
por trás, me abraçou, rasgou minha camisa, minha barriga, mas era só
brincadeira, porque se ele quisesse mesmo machucar, machucava muito mais”,
conta.
Ela chegou
ir ao hospital logo após o acidente, mas logo que recebeu alta voltou ao local
para continuar tratando os guepardos. “Foi na hora só o susto e na mesma hora,
eu voltei e continuei com ele”, conta.
Apesar das
diferenças como a língua e a comida apimentada, Sabrina disse que a experiência
valeu à pena. “Uma experiência incrível que nunca mais vou esquecer”, disse.
“Trouxe
comigo a África em meu coração. Pretendo voltar, levar meus filhos um dia”,
contou.
“Acho que
todo mundo deveria um dia conhecer. É um país lindíssimo, incrivelmente limpo,
organizado, moderno, diferente de como eu pensava que seria a África. Mas é um
país muito acolhedor e tem praias lindas, tem vários tipos de ambientes”,
conta.
Veja imagens
cedidas pela médica veterinária Sabrina Leães Gomez Lorenzoni:
Fonte:
PORTAL IJUHY.COM
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