Testemunhas reconhecem Galu e Maicon como participantes do latrocínio em Panambi que vitimou Hilário Hatje

Ato formal realizado na tarde de hoje não deixa dúvidas quanto aos presos como autores do crime

Em audiência de reconhecimento dos suspeitos de participação no crime de latrocínio no qual foi assassinado o empresário Hilário Hatje no centro da cidade de Panambi dia 23 de dezembro próximo passado as testemunhas foram categóricas em afirmar a participação direta no crime de Douglas Teixeira de Oliveira – Galú, 21 anos; a participação em apoio de Maicon Quevedo Pereira oportunizando a fuga dos dois criminosos que atuaram no assalto.

Além do reconhecimento formal a polícia já conta com o depoimento de Galú, no qual ele confessa a participação no crime e confirma a participação de Maicon e de sua companheira, Eliane Sartori Rodrigues, 39 anos na orquestração do crime, afirmando que foi o casal, Maicon e Eliane que residiam em Panambi, na Rua Sete de Setembro, centro da cidade, que apontaram a vítima Hilário Hatje como o homem a ser atacado.

Neste mesmo depoimento fica determinada também a participação de um indivíduo de 19 anos, cujo apelido é “Nego Cássio” residente em Santa Maria, como sendo o autor do disparo que vitimou o empresário panambienses. Embora o apelido possa sugerir, o nome do suspeito não é Cássio, trata-se de um indivíduo com diversas passagens policiais, inclusive uma tentativa de homicídio ainda quando adolescente na cidade de Santa Maria. 

Desta forma não restam mais dúvidas quanto a autoria do latrocínio (roubo seguido de morte) assim como a identidade dos quatro envolvidos, falta a prisão de apenas um, os outros três já estão recolhidos à Penitenciária Modulada de Ijuí com prisão temporária decretada. A polícia espera apenas o mandado de prisão do quarto envolvido para que o caso seja resolvido o que poderá ocorrer nas próximas horas.

As testemunhas foram importantíssimas na elucidação do caso e agora no reconhecimento dos envolvidos e a polícia agiu com rapidez dando uma resposta positiva para a sociedade.

Maicon e a companheira Eliane, preferiram não prestar depoimento na fase policial, o que não significa que possam se ver livres, já que existem provas que dão sustentação a acusação da participação dos mesmos no crime.

Tentativa de arrombamento da agência lotérica na madrugada do dia 23 de dezembro, de acordo com um depoimento de parte envolvida, teria sido praticada pelo mesmo grupo. Quanto a este fato, imagens gravadas por câmaras de vídeo-monitoramento identificam os presos Galu e Maicon e ainda o automóvel Pálio azul passando defronte a Agência Lotérica de propriedade da vítima Hilário.

Fonte e Fotos: agoraja.net