quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Suspeito de provocar tiroteio em Copacabana, no Rio, segue internado

Troca de tiros ocorreu pouco antes do réveillon na praia.
Homem discutia com mulher e retirou arma de policial antes de tiroteio.

Troca de tiros pouco antes do Réveillon deixou feridos em Copacabana (Foto: Daniel Silveira/G1)
   Troca de tiros pouco antes do Réveillon deixou feridos em Copacabana (Foto: Daniel Silveira/G1)

O homem suspeito de provocar um tiroteio na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, em Copacabana, pouco antes do réveillon do Rio, na noite de terça-feira (31), permanece internado no Hospital Miguel Couto, no Leblon, na Zona Sul do Rio, para onde foi levado, segundo informações da Secretaria municipal de Saúde. Adilson Rufino da Silva, de 34 anos, sofreu várias lesões, foi operado e seu estado é estável.

A troca de tiros começou depois que Adilson, que discutia com a mulher, retirou a arma de um policial militar. Outros policiais reagiram. A informação de que um policial teve a arma tomada antes do início do tiroteio foi confirmada pela própria mulher do suspeito, na 12ª DP  (Copacabana), para onde ela foi levada.

Segundo a Secretaria municipal de Saúde, pelo menos outras quatro pessoas ficaram feridas e foram levadas para o Hospital Miguel Couto. Maria Clara Freitas sofreu fraturas, foi operada e vai ser transferida para um hospital particular. Outras três vítimas foram medicadas e liberadas em seguida. São elas:  Renato Resse, que levou um tiro na perna, e Luci da Silva e Carolina Sales, que foram atingidas por estilhaços.

Rosilene de Azevedo, 37 anos, a mulher de Adilson, disse que estava sendo enforcada pelo marido quando os policiais o abordaram para apartar a briga.

Rosilene contou na delegacia que estava sendo agredida pelo marido Adilson, que pegou a arma de um PM (Foto: Daniel Silveira/ G1)
   Rosilene contou na delegacia que estava sendo agredida pelo marido Adilson, 
   que pegou a arma de um PM (Foto: Daniel Silveira/ G1)

"Foi ciúmes do meu marido. Ele estava me enforcando e pedi socorro para a polícia. Eles chegaram batendo nele e não precisavam ter feito isso. Acabou tomando a arma de um dos policiais", contou Rosilene, que, além do marido, estava acompanhada por duas crianças no momento do tiroteio.

O tiroteio aconteceu na altura da Rua República do Peru. O chão ficou sujo de sangue e foi isolado pela PM.

Às 3h30 desta quarta-feira (1), a mãe de uma das vitimas atingidas no tiroteio, Luciana Resse aguardava o filho, Renato, de 15 anos, no Hospital Miguel Couto. Ela confirmou que os disparos aconteceram após uma briga de casal, e que um homem se atracou com um PM e acabou sacando uma arma.

"Ele saiu atirando pra todo lado", disse Luciana.

Fonte: Do G1 Rio

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