Francisco
tomou a medida antes de divulgar relatório com reformas no banco da instituição
Papa anunciou destituição do grupo que
fiscalizava banco
Crédito: Gabriel Bouys / AFP / CP
Crédito: Gabriel Bouys / AFP / CP
O papa Francisco
substituiu nesta quarta-feira por completo a comissão de cardeais encarregada
de supervisionar o controvertido banco do Vaticano, o Instituto de Obras
para a Religião e nomeou uma nova equipe. O cardeal gaúcho Dom Odilo
Sherer está entre o grupo destituído pelo pontífice.
A decisão foi anunciada poucos dias antes de ser divulgado um relatório com as reformas que serão aplicadas na entidade, envolvida por anos em escândalos de lavagem de dinheiro e intrigas internas. Apenas um cardeal, o francês Jean-Louis Tauran, continuará fazendo parte da comissão. Além de Sherer, deixaram a comissão o ex-secretário italiano Tarcisio Bertone, braço direito de Bento XVI, criticado por sua gestão da Cúria Romana, o italiano Domenico Calcagno e o indiano Telesphore Toppo.
Francisco decidiu destituir a comissão antes da conclusão de seu mandato, apesar de ter sido nomeada por Bento XVI pouco antes de apresentar sua renúncia em fevereiro de 2013. Entre os nomeados, figura o atual Secretário do Estado, o italiano Pietro Parolin, o cardeal austríaco Christoph Schönborn, um dos religiosos mais respeitados da Europa, o canadense Thomas Christopher Collins e o espanhol Santos Abril y Castelló.
Desde que começou seu pontificado em março, o papa argentino fez de suas prioridades a reforma do banco do Vaticano, acusado também de corrupção. A nova comissão, que deve supervisionar as atividades econômicas e a situação jurídica do IOR, permanecerá no cargo por cinco anos.
Uma investigação da procuradoria de Roma revelada pela imprensa mostrou que por algumas das 19 mil contas do banco, que pertencem tanto a religiosos como laicos que trabalham no Vaticano, transitou dinheiro de origem duvidosa. Um grupo de especialistas apresentará seu primeiro relatório no curso de uma reunião programada para fevereiro dos oito cardeais que assessoram o papa na reforma da máquina administrativa do Vaticano.
Fonte: AFP
Correio do
Povo
A decisão foi anunciada poucos dias antes de ser divulgado um relatório com as reformas que serão aplicadas na entidade, envolvida por anos em escândalos de lavagem de dinheiro e intrigas internas. Apenas um cardeal, o francês Jean-Louis Tauran, continuará fazendo parte da comissão. Além de Sherer, deixaram a comissão o ex-secretário italiano Tarcisio Bertone, braço direito de Bento XVI, criticado por sua gestão da Cúria Romana, o italiano Domenico Calcagno e o indiano Telesphore Toppo.
Francisco decidiu destituir a comissão antes da conclusão de seu mandato, apesar de ter sido nomeada por Bento XVI pouco antes de apresentar sua renúncia em fevereiro de 2013. Entre os nomeados, figura o atual Secretário do Estado, o italiano Pietro Parolin, o cardeal austríaco Christoph Schönborn, um dos religiosos mais respeitados da Europa, o canadense Thomas Christopher Collins e o espanhol Santos Abril y Castelló.
Desde que começou seu pontificado em março, o papa argentino fez de suas prioridades a reforma do banco do Vaticano, acusado também de corrupção. A nova comissão, que deve supervisionar as atividades econômicas e a situação jurídica do IOR, permanecerá no cargo por cinco anos.
Uma investigação da procuradoria de Roma revelada pela imprensa mostrou que por algumas das 19 mil contas do banco, que pertencem tanto a religiosos como laicos que trabalham no Vaticano, transitou dinheiro de origem duvidosa. Um grupo de especialistas apresentará seu primeiro relatório no curso de uma reunião programada para fevereiro dos oito cardeais que assessoram o papa na reforma da máquina administrativa do Vaticano.
Fonte: AFP
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