Em 2012, por exemplo, os medicamentos subiram 4,11% em média,
enquanto a inflação geral foi de 5,84% Foto: Ver Descrição / Agencia RBS
O reajuste de até 6,31%
no preço dos remédios foi autorizado nesta quinta-feira pela
Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). A portaria com os
percentuais de aumento foram publicados no Diário Oficial da União.
As alterações valem para três grupos de medicamentos, definidos de acordo com o
nível de participação de genéricos.
Na categoria com maior participação, onde
os genéricos representam 20% ou mais do faturamento, o reajuste autorizado pode
chegar ao teto de 6,31%. Para remédios com faturamento de genéricos entre 15% e
20%, o reajuste autorizado é de até 4,51%. Já entre medicamentos com menor
participação de genéricos (faturamento menor que 15%), a Cmed autorizou um
reajuste até 2,7%.
Em nota, a Sindusfarma chama o cálculo de
produtividade que reduz o índice de reajuste de discutível, alegando que ele
prejudica muitas empresas, ao impedi-las de repor o aumento de custos de
produção do período.
"Desde 2011, a indústria farmacêutica
enfrenta fortes pressões de custo, principalmente com pessoal, insumos e
matérias-primas, majoritariamente importadas, cujas cotações internacionais
subiram no ano passado e ficaram ainda mais elevadas por causa da
desvalorização do real. Até agora, o setor absorveu esse impacto, mas em
contrapartida experimentou queda de rentabilidade", afirma a nota.
Em 2012, por exemplo, os medicamentos
subiram 4,11% em média, enquanto a inflação geral foi de 5,84%, segundo o
Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística.
O
reajuste altera os preços de três tipos de remédios:
—
de até 6,31% para medicamentos com maior concorrência
—
de até 4,51% para remédios com concorrência considerada média
—
de até 2,7% para produtos com pouca ou nenhuma competição
Fonte:
Diário Oficial da União, 04/04/2013
ZERO HORA
COM AGÊNCIAS
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