terça-feira, 9 de abril de 2013

Casal é encontrado morto em apartamento na Capital

Discussão teria motivado homem a atirar na mulher e depois se matar
Casal é encontrado morto em apartamento na Capital Letícia Costa/Agência RBS
Crime aconteceu em apartamento na esquina das ruas La Plata com Eça de Queiroz, no Jardim BotânicoFoto: Letícia Costa / Agência RBS

     Na noite de segunda-feira, 08, um casal foi encontrado morto em um apartamento do bairro Jardim Botânico, na Capital. A polícia acredita que uma discussão, ocorrida na madrugada de sábado, tenha motivado o homem a atirar na mulher e depois se matar.

     Chamada por vizinhos às 19h43min, a Brigada Militar foi até o apartamento no terceiro andar de um edifício na esquina das ruas La Plata e Eça de Queiroz, e encontrou os dois com marcas de tiros. Os corpos do advogado Paulo Roberto Miranda, 47 anos, e da professora Marcia Prade, 37 anos, já estavam estágio avançado de decomposição.

     O delegado Wagner Dalcin, da 1ª Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DPHPP), acredita que se trata de um crime passional. Vizinhos relataram à polícia que brigas entre os dois eram constantes. Na madrugada de sábado, eles ouviram uma discussão entre o casal e logo depois escutaram de dois a três tiros. No local, foram encontradas diversas bebidas alcoólicas.

     — Ela estava com uma marca de tiro no pescoço e bem próxima da porta. Pode ter tentado sair. E ele estava morto no meio da sala — informou Dalcin.

     O casal moraria há cerca de seis anos no apartamento que era alugado e não tinha filhos juntos. O cachorro de estimação estava vivo no local e foi encontrado ao lado dos corpos. De acordo com Dalcin, Miranda teria matado Marcia e se matado em seguida. A arma estava próxima ao corpo do advogado.

     Vizinhos que acompanharam a movimentação da perícia por volta das 22h50min, recordam que ela era uma mulher loira e bonita, que passeava diariamente com o cachorro na região. Miranda trabalhava assessorando vereadores e servidores da Câmara Municipal de Porto Alegre. No perfil do Facebook, ele descreve que trabalhava nesta função há mais de 20 anos. Um computador e um notebook foram recolhidos para auxiliar na investigação, que será feita pela 1ªDHPP.

Fonte: Letícia Costa | ZERO HORA

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