Presidente Vanderlei Fragoso declarou no
programa "Informativo Cotrijuí" de domingo, 7, que os armazéns da
Cooperativa ainda não estão confirmados para receber soja na modalidade
"armazém geral". Ele ainda declarou que a Cotrijuí só se pronunciará
após o recebimento do documento da Junta Comercial concedendo esta modalidade.
Foto: Arquivo Portal Ijuhy.com
O presidente da Cotrijuí, Vanderlei
Fragoso, disse durante o programa informativo da Cotrijuí de domingo, 07, que a
cooperativa não possui a confirmação para atuar na modalidade “Armazém Geral”.
Durante a semana, a Assessoria de
Comunicação da cooperativa confirmou aos meios de comunicação de que existiriam
nove armazéns aptos a operar nesta modalidade, divulgando inclusive a lista das
unidades que operariam nesta modalidade.
Já no programa deste domingo, Fragoso
disse que a cooperativa somente se pronunciará após a entrega de um documento
oficial que confirme a atuação nesta modalidade.
Ele ainda informa que membros da direção
irão nesta segunda-feira, 08, à Junta Comercial assinar a documentação que esclarece
quais são, de fato e de direito, as unidades da Cotrijuí que estão habilitadas
em atuar como “Armazém Geral”.
“Enquanto nós não tivermos um documento
por telefone verbalmente, nos não vamos mais agir”, disse Fragoso.
Sobre a entrega da soja nos armazéns da
Cotrijuí, Fragoso declarou que o produtor tem a liberdade de decidir onde
colocar o produto, porque a soja é dele e destacou mais uma vez que uma posição
oficial será emitida somente após um documento.
O informativo da Cotrijuí ainda teve a
presença do diretor superintendente, Gilmar Fragoso, que revelou dois ofícios
recebidos pela cooperativa no último mês.
Um deles era de uma multinacional que
estava cobrando os grãos negociados no ano passado. Já o outro era uma carta
precatória de arresto emitida pela Comarca de São Francisco de Assis, onde
declara que se for necessário, poderá ser realizado um arrombamento para
cobrança de dívidas.
Entenda o
caso
A Cotrijuí vem enfrentando uma crise desde
o ano passado, acumulando diversas dívidas com os produtores, fornecedores e
funcionários. Devido às dívidas, a cooperativa corre o risco de ter seu produto
confiscado.
Para proteger o produtor, a cooperativa
está buscando atuar com a modalidade “Armazém Geral”, onde os armazéns da
cooperativa seriam apenas uma espécie de depósito, e o produto continuaria
sendo do produtor.
Contudo, para a cooperativa atuar nesta
modalidade ela necessita regularizar a documentação, acrescentando plantas das
unidades e laudos do Corpo de Bombeiros, processo que pode durar no mínimo seis
meses.
Fonte: PORTAL
IJUHY.COM
Nenhum comentário:
Postar um comentário