segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Polícia pede prisão preventiva de suspeito de ataque em Cotiporã

Paranaense de 26 anos foi detido domingo à noite na Serra gaúcha

     A Polícia Civil encaminhou à Justiça nesta segunda-feira o pedido de prisão preventiva do homem detido pela Brigada Militar (BM) em Cotiporã, na Serra gaúcha, na noite de domingo, suspeito de participar do assalto a uma fábrica de joias na cidade no dia 30 de dezembro. “Autuei em flagrante por roubo e por tentativa de homicídio em relação aos policiais militares e formação de quadrilha e representei pelo pedido de prisão preventiva, considerando todos os indícios que existem da prática desse fato em Cotiporã”, sintetizou o titular da Delegacia Regional de Caxias do Sul, delegado Paulo Roberto Rosa da Silva, responsável pelo caso.

     Em depoimento, o homem negou qualquer envolvimento no crime. “Ele prestou depoimento e nega qualquer participação. Mas os indícios todos me levam a crer que ele é o quarto homem da quadrilha”, afirmou. O suspeito está no Presídio Estadual de Nova Prata. A Polícia Civil acredita que a decisão judicial deve sair ainda nesta segunda-feira. “É medida de urgência, deve sair nesta tarde”, disse o delegado. Caso o pedido de prisão preventiva seja concedido, o suspeito deve ser transferido para uma penitenciária de maior segurança. De acordo com o delegado, o homem estava com ferimentos no dedo, no antebraço esquerdo e no rosto. A avaliação de um médico legista vai confirmar se as lesões foram causadas por disparos de arma de fogo. 

     O homem tem 26 anos e é paranaense. Ele foi encontrado na localidade de na Capela de São Roque, no interior de Cotiporã. Conforme os policiais militares do 3º Batalhão de Operações Especiais (3ºBOE), de Passo Fundo, ele estava debilitado e em estado de choque. Ao ser abordado, estava sentado em uma pedra, sob uma parreira, vestindo roupa preta. De acordo com a polícia, ele não esboçou qualquer reação ao ser preso. 

     Com o suspeito, os policiais militares apreenderam uma carteira nacional de habilitação (CNH) e uma carta de vigilante. Ele alegou que trabalhava em uma empresa de segurança em Farroupilha, também na Serra, de onde teria pedido demissão três semanas antes da ação criminosa em Cotiporã. 

     Informalmente, conforme a BM, ele assumiu ter participado do assalto à fábrica de joias e também do confronto ocorrido durante a fuga, onde foram mortos o foragido Elisandro Falcão e dois cúmplices. Depois, o suspeito desmentiu o fato e negou ter envolvimento no crime. A BM e a Polícia Civil prosseguem as buscas aos quatro foragidos do regime semiaberto do Presídio de São Leopoldo, que também teriam atuado no ataque e escaparam do cerco policial.

Fonte: Correio do Povo

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