quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Exército da Argélia encerra operação que matou reféns e terroristas

Pelo menos 600 pessoas foram libertadas durante ataque a grupo islâmico ligado ao Al Qaeda

   Pelo menos 600 pessoas foram libertadas durante ataque a grupo islâmico ligado ao Al Qaeda
   Crédito: Kjetil Alsvik/AFP/CP

     Terminou no início da noite desta quinta-feira, o ataque realizado por forças especiais do exército argelino para libertar reféns de grupo islamita. Eles eram mantidos cativos desde quarta-feira em um campo de gás do centro-leste da Argélia. De acordo com informações preliminares, 600 reféns foram libertados em um campo de exploração de gás em Tiguenturin. 

      O local fica a 40 quilômetros da instalação de In Amenas, onde pelo menos 49 pessoas foram mortas em um bombardeio aéreo das forças militares. Segundo fontes islamitas, seria 34 reféns e 15 sequestradores. Segundo a Agência Nacional argelina APS, os trabalhadores de Tiguenturin foram resgatados por helicópteros que sobrevoavam o campo.

     Ao final do ataque, porém, não foi fornecido qualquer balanço. Centenas de trabalhadores argelinos e cerca de 40 estrangeiros foram feitos reféns na quarta por um grupo vinculado à rede terrorista Al Qaeda em In Aménas. O presidente da França, François Hollande, classificou a situação como “dramática”. Nesta tarde, o ministro argelino das Comunicações, Mohamed Said, confirmou que alguns reféns em mãos dos islamitas armados morreram ou ficaram feridos durante o ataque do exército argelino a um campo de gás nesta quinta-feira para libertá-los.

     O Japão chegou a exigir que a Argélia encerrasse imediatamente a ação militar. Um porta-voz do governo informou que o primeiro-ministro Shinzo Abe, que se encontra em Bangcoc, ligou para seu colega argelino para expressar sua "profunda preocupação" a propósito do que ocorre no país.

     O ataque que vitimou quase 50 pessoas mais cedo ocorreu quando sequestradores tentavam transportar uma parte dos reféns. Na operação, quatro reféns estrangeiros, dois britânicos, um queniano e um francês, foram libertados, informou a Agência Nacional APS.

Fonte: AFP
Correio do Povo

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